São insetos sociais, que vivem em colônias com até centenas de milhares de indivíduos. As colônias são compostas por grupos de indivíduos com funções específicas, por exemplo, os operários que trabalham 24 horas por dia, sua função é coletar comida e água para servir à rainha, rei, soldados. As principais fontes de alimentos são materiais celulósicos, porém nem todas as espécies de cupins são xilófagas, ou seja, não se alimentam de celulose.

Como curiosidade em todo mundo existe aproximadamente 2.000 espécies, no Brasil cerca de 200 espécies, e especificamente em São Paulo 18 espécies identificadas, sendo duas as principais vilãs em destruição dos bens dos homens, ou seja, o cupim de madeira seca e principalmente o cupim subterrâneo ou de solo. Anualmente, nas estações de Primavera e do Verão, os ninhos liberam insetos alados, conhecidos na linguagem popular como “Aleluias e Siriris”. Estes insetos são liberados com a finalidade de formar novos ninhos, fundando novas colônias, garantindo assim a sobrevivência da espécie.
 

CUPIM DE SOLO/SUBTERRÂNEO
Provocam grandes revoadas. São extremamente destrutivos, seus ninhos localizam-se em geral sobre árvores próximas as construções, dirigindo-se às edificações através de túneis subterrâneos ou expostos, de difícil localização. Algumas vezes nos ninhos estão na própria construção, muito bem escondido. Para atingirem a madeira, essas espécies podem perfurar e destruir reboco, tijolos, concreto, taipa-de-pilão e outros obstáculos.
 

TRATAMENTO DE BARREIRA QUÍMICA
Tratamento realizado a base de furos no solo, a cada 30 cm de distância entre eles, com 30 cm de profundidade, sendo aplicado produto, imunizando todo o local tratado, criando uma barreira química imunizada impedindo que os mesmos reinvestem o local, conforme demonstra a figura ao lado, este tratamento tem como finalidade impedir a passagem dos Cupins do solo para a estrutura do imóvel.